A palma forrageira tem se destacado na região semiárida brasileira com a principal função de suporte forrageiro para a alimentação animal no período de estiagem. Dessa forma, objetivou-se com o presente estudo avaliar o desempenho das cultivares de palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana e Gigante, sob diferentes configurações e densidades de plantio. O experimento foi conduzido em delineamento em blocos casualizados, em esquema de parcelas subsubdivididas com 12 tratamentos e três repetições. As parcelas foram constituídas por duas configurações de plantio (CP), fileira simples e fileiras triplas; as subparcelas compostas por duas cultivares (Cv), Gigante e Orelha de Elefante Mexicana; e as subsubparcelas por três densidades de plantio (DP), 20, 40 e 60 mil plantas ha-1. As cultivares de palma forrageira apresentam acúmulo de matéria verde no cladódio semelhante ao longo do tempo. A densidade de plantio de 20.000 plantas ha-1, proporcionou maior número de cladódio, para ambas cultivares, onde a ‘Orelha de Elefante Mexicana’ expressou maior número de cladódio quando comparada com a cultivar Gigante. O índice de área de cladódio não foi influenciado pela CP, sendo maior na cultivar Orelha de Elefante Mexicana e na densidade de 60.000 plantas ha-1. A cultivar Orelha de Elefante Mexicana apresenta produtividade superior a Gigante. A configuração de plantio em fileira tripla e as densidades de plantio com 40 a 60 mil plantas ha-1 promovem maiores rendimentos de matéria verde na palma forrageira, sendo a população de 40 mil plantas ha-1 a mais viável economicamente.

Palavras-chave: Opuntia, semiárido, sistema de cultivo.

 

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