Arte para representação didática da Lei do mínimo proposta por Justus von Liebig (1840).

A nutrição mineral das plantas é um dos aspectos mais relevantes para se alcançar produtividades adequadas. A adubação vegetal deve atender uma gama de fatores, sendo, imprescindível, a representação química do solo, obtida pela análise do solo. Quantificar os elementos químicos disponíveis no solo e as exigências dos grupos de vegetais é crucial para se construir altas produtividades. Com isso, ao conhecer a potencialidade ou limitação do solo, juntamente com a necessidade da cultura, pode-se proceder com a recomendação da adubação e/ou correção do solo.

Por ser uma atividade logística, operacional e financeira, a adubação da lavoura deve ser realizada com grande assertividade, haja vista, se tratar de operações que podem representar o lucro ou o prejuízo. Para tanto, o uso de ferramentas eficazes é essencial para o desempenho da atividade, sendo o uso de maquete físicas ou mesmo softwares.

Para Justus Von Liebig (1840), o rendimento de uma safra é limitado pelo elemento cuja concentração é inferior a um valor mínimo, abaixo do qual as sínteses não podem mais fazer-se. Assim, o nutriente, embora presente no solo, é responsável por favorecer a produtividade, sendo o inverso verdadeiro, a sua ausência ou limitação pode restringir o rendimento da cultura.

Apesar de estabelecida há muito tempo a Lei do mínimo ainda prospera e favorece a compreensão didática daqueles que se dedicam à nutrição vegetal, contudo, assim como o mínimo limita, o excesso também prejudica, daí a importância da adubação equilibrada.

O critério da essencialidade é justamente no sentido literal da palavra, ou seja, trata-se do elemento que não pode ser substituído e na sua ausência a planta não completa o seu ciclo – reflexo do crescimento seguido pelo desenvolvimento. Ainda, vale ressaltar que, cada nutriente é demandado em maior ou menor quantidade, por isso a denominação macronutrientes ou micronutrientes, respectivamente. Dessa forma, na representação artística do barril, considerou-se tábuas largas e estreitas em alusão aos macros e micronutrientes. Sendo eles:

Macronutrientes:  Nitrogênio (N), Fósforo (P), Potássio (K), Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e Enxofre (S).

Micronutrientes: Boro (B), Cloro (Cl), Cobre (Cu), Ferro (Fe), Manganês (Mn), Molibdênio (Mo), Níquel (Ni) e Zinco (Zn).

Além disso, os fatores de produção, também, devem ser considerados como componentes para representação esquemática do barril, a citar: os fatores climáticos, temperatura, radiação, umidade, precipitação, vento, entre outros.

Prof. Bruno Guimarães.

 

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