A palma forrageira é uma cultura adaptada às condições climáticas do semiárido brasileiro, por isso tem contribuído para o desenvolvimento socioeconômico dessa região. Objetivou-se avaliar o comportamento da palma forrageira ‘Gigante’ cultivada em diferentes densidades populacionais em arranjo mecanizável. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com seis densidades populacionais: 22.857; 34.286; 51.428; 62.857; 80.000 e 95.000 plantas ha-¹ e quatro repetições totalizando 24 unidades experimentais. Foram avaliadas: altura da planta, número de cladódios, comprimento, largura e índice de área do cladódio, produção de massa verde e seca, extração/exportação de nutrientes e as características químicas do solo. O número de cladódios decresceu linearmente enquanto os valores de índice de área cladódio cresceram linearmente em resposta ao aumento da densidade plantio. As características de produção, a extração/exportação de nutrientes e a acidez potencial do solo ajustaram-se de forma quadrática em função das densidades de plantio. O aumento da densidade populacional em arranjo mecanizável promove redução no número de cladódios e incremento no índice de área do cladódio. A máxima produção de massa verde e seca da palma cultivada em arranjo que permite a mecanização é esperada quando se utiliza respectivamente a população de 69.111,79 e 64.445,91 plantas ha-¹. Valores máximos de extração/exportação de nutrientes em tecido de palma cultivada em arranjo que permita a mecanização são esperados em densidades populacionais intermediarias (62.721,52 – 74.741,93 plantas ha-¹). A acidez potencial do solo apresenta valor máximo quando utilizada a densidade populacional de 64.525,51 plantas ha-¹.
Palavras-chaves: Opuntia fícus, produtividade, manejo.