Este estudo objetivou avaliar a pegada hídrica da palma forrageira ‘Gigante’ com irrigação com déficit controlado (RDI) utilizando águas residuárias. Os tratamentos foram: sem adubação e sem irrigação (T1); sem adubação e RDI com efluentes (0,6 L planta-1 semana-1) (T2); sem adubação e RDI com efluentes (1,2 L planta-1 semana-1, uma vez por semana) (T3); sem adubação e RDI com efluentes (1,2 L planta-1 semana-1, dividida em duas aplicações semanais) (T4); com adubação orgânica (60 Mg ha-1 de esterco bovino) e RDI com água comum (1,2 L planta-1 semana-1) (T5); e com adubação orgânica (60 Mg ha-1 de esterco bovino) e sem irrigação (T6). O delineamento foi em blocos casualizados, com cinco repetições. Foram avaliados: produtividade; nutrientes aplicados; e consumo de água verde e azul. A pegada hídrica foi menor nos tratamentos irrigados com águas residuárias do que nos demais; o RDI, com água comum, permite aumentar a produtividade sem aumentar a pegada hídrica; na ausência de irrigação, a fertilização orgânica não reduz a pegada hídrica; o RDI, com águas residuárias, permite aumentar a produtividade enquanto diminui a pegada hídrica; e o uso de águas residuárias para irrigação diminui a pegada hídrica.
Palavras-chave: fertirrigação; Opuntia fícus-indica; eficiência de uso de água.
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