A capacidade de adaptação da palma forrageira às condições edafoclimáticas, associada às suas respostas às alterações no sistema de manejo, contribuem para o maior aproveitamento do seu potencial produtivo e uso na agropecuária do semiárido. Objetivou-se neste trabalho avaliar as características estruturais da planta e os rendimentos da palma forrageira (Opuntia ficus-indica Mill) em diferentes agroecossistemas do semiárido baiano. Para isso, foram analisadas as características estruturais das plantas e os atributos dos solos. Considerou-se o conhecimento tradicional no manejo da cultura e suas inter-relações com os níveis de rendimento, de modo a identificar os melhores índices de produtividade frente às peculiaridades de cada agroecossistema. A altura das plantas, a espessura e número de cladódios da palma forrageira ‘Gigante’ foram menos afetados pelos agroecossistemas, em detrimento à maior influência dos sistemas de produção. A largura,
comprimento e área dos cladódios foram influenciados, em maior proporção, pelos agroecossistemas. Os rendimentos dos palmais, expressos pelas produtividades anual e de massa verde, correlacionou-se positivamente com as características estruturais da planta, como a sua altura e espessura, largura e comprimento dos cladódios. A produtividade de massa de cladódio por planta e a produtividade de massa verde por área foram os rendimentos mais influenciados pelo sistema de manejo adotado pelos produtores tradicionais.
Palavras-chave: Opuntia fícus-indica. Cactaceae. Produtividade. Sistemas de produção.

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