RESUMO: Variações climáticas tendem a aumentar a ocorrência de condições extremas de seca em ambientes semiáridos e isso pode comprometer o rendimento mesmo de culturas tolerantes como palma forrageira. A irrigação da palma com água salina têm possibilitado bons resultados, e sua combinação com modificações nas densidades de plantio pode refletir em mudanças na resposta produtiva da cultura. Um experimento de campo em dois ciclos de cultivo foi realizado para avaliar as concentrações de nutrientes em palma forrageira ‘Gigante’ (Opuntia ficus-indica Mill) irrigada sob diferentes laminas de água salina e densidades de plantio. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema de parcelas subsubdivididas, sendo alocados nas parcelas dois turnos de rega (7 e 14 dias), nas subparcelas quatro densidades de plantio (20.000; 40.000; 60.000 e 80.000 plantas ha-1) e nas subsubparcelas quatro lâminas de irrigação com água salina de condutividade elétrica de 2,91 dS m-1 (0, 11, 22 e 33% da evapotranspiração de referência – ETo). As lâminas de irrigação foram aplicadas somente no período do ano sem chuva. Densidades de plantio intermediárias (43.002 e 54.687 plantas ha-1) promovem menores concentrações de P, Ca e Fe nos tecidos dos cladódios de palma forrageira ‘Gigante’. Irrigação de palma forrageira ‘Gigante’ com água salina até a lâmina 33% da
ETo, possibilita aumento das concentrações de N, P, Ca, Mg, B, Cu, Mn e Zn nos tecidos dos cladódios. Lâminas de irrigação entre 16 e 25% da ETo com água salina, promove máximas concentrações de K, S e Na.

Palavras-chave: Opuntia fícus-indica Mill, região semiárida, estresse hídrico, estado nutricional

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